BAMIDBAR
A Parashá Bamidbar, que significa “no deserto”, é a primeira parashá do quarto livro da Torá, também conhecido como Números. Ela abre com D’us ordenando a Moisés que faça um censo de todos os homens de Israel, com vinte anos ou mais, aptos para o serviço militar. Este censo não é apenas uma contagem demográfica, mas uma organização meticulosa do povo judeu antes de sua jornada pelo deserto.
O Censo e a Organização do Acampamento
D’us ordena a Moisés e Aarão que realizem um censo de todos os homens de Israel, com vinte anos ou mais, que fossem aptos para o serviço militar. No entanto, este censo não era apenas um levantamento demográfico. Ele tinha um propósito muito maior: organizar o povo em suas tribos e designar o lugar de cada uma ao redor do Tabernáculo (Mishkan), a morada portátil da Presença Divina.
A Torá descreve detalhadamente como cada tribo deveria ser contada e posicionada ao redor do Tabernáculo (Mishkan).
As tribos eram meticulosamente posicionadas: Judá, Issacar e Zebulom a leste; Ruben, Simeão e Gade ao sul; Efraim, Manassés e Benjamim a oeste; e Dã, Aser e Naftali ao norte. No centro de tudo, como o coração pulsante da nação, estava o Tabernáculo.
Essa disposição não era aleatória; ela refletia uma ordem divina e uma hierarquia clara, com o foco sempre na centralidade da presença de D’us.
TRIBO DE LEVI
Dentro dessa estrutura, a tribo de Levi se destacava.
Diferentemente das outras tribos, os levitas não foram contados para o serviço militar e não receberiam porção de terra em Israel.
Sua vocação era inteiramente dedicada ao serviço no Tabernáculo.
Eles eram responsáveis por transportar e montar suas partes, realizar os rituais sagrados e cuidar dos objetos.
Os Leviim eram considerados a “substituição” dos primogênitos de Israel, que originalmente deveriam ter servido a D’us.
Essa separação demonstra a santidade e a importância do serviço espiritual no projeto divino para o povo judeu
A Parashá Bamidbar não é apenas um relato de números, mas uma incrível lição sobre ordem, disciplina e preparação.
Antes de enfrentar os desafios do deserto, o povo precisava estar unido, organizado e ciente de suas responsabilidades individuais e coletivas.
Cada pessoa possui seu lugar, cada tribo sua função, e o Tabernáculo, com a presença de Divina, é o ponto da união e da direção.
Bamidbar é o início da jornada do povo hebreu. Uma jornada de fé, onde a estrutura Divina e os preceitos da Torá são os pilares da sobrevivência e do sucesso.


Sinagoga sem Fronteiras
O Movimento Sinagoga Sem Fronteiras foi idealizado e fundado pelo Rabino Ventura.
A SSF é uma organização não governamental sem fins lucrativos, pioneira no resgate, acolhimento, formação judaica, orientação, estudos e amparo religioso dos Bnei Anussim.
Os Bnei Anussim, são brasileiros, descendentes de judeus que foram perseguidos durante a Inquisição e obrigados a se converter à fé cristã, passando a ser denominados como “Cristãos Novos”.
Pesquisadores e historiadores especializados no tema estimam que que entre 40 e 50 milhões de brasileiros sejam Bnei Anussim, sendo certo, também, que grande parte manteve tradições e costumes judaicos em suas vidas.
Com o passar do tempo, muitas dessas pessoas passaram a identificar sua ligação com o povo judeu e quiseram se reconectar a suas origens.
História Judaica no Brasil
Você sabia que grande parte dos brasileiros é descendente dos chamados “cristãos-novos”, judeus obrigados a se converter ao catolicismo, durante a nossa colonização, para não serem perseguidos pela Inquisição? Pois é.
Essa é uma história que nos foi escondida, abortada dos currículos escolares, discriminada e ignorada por cinco séculos, mas, graças à iniciativas corajosas e de vanguarda, está sendo descortinada.Judaísmo
Comunidade Sinagoga sem Fronteiras
Conversão ao judaísmo no Brasil
É possível se converter ao judaísmo no Brasil?
Sim. Segundo a Torá, o Talmud e a Halachá (Lei Judaica),é possível ingressar no povo judeu em qualquer lugar do mundo, e isso inclui o Brasil.
A conversão deve ser realizada por um Beit Din (Tribunal).
A SSF possui Beit Din institucional, no qual um rabino e mais 2 judeus, realizam o procedimento formal de recebimento do indivíduo na Comunidade Judaica.
Para se tornar judeu é muito importante que a pessoa conheça a cultura, tradições e valores judaicos, para que tome a sua decisão de forma consciente.
O Rabino Ventura é especialista em guiar e orientar pessoas que desejam se tornar judeus, já tendo sido o responsável por mais de 700 conversões de brasileiros.
Se você deseja iniciar o seu processo de ingresso no judaísmo, entre em contato pelo WhatsApp 11 93006.9900 (ou clique no link https://wa.me/message/OMYZAQMI3IYGB1 ) que lhe forneceremos todas as informações.